O vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, em vídeo publicado em suas redes sociais, relatou que tem recebido diversas mensagens sobre a escalada da violência no Recôncavo Baiano. Neto criticou a postura do governador Jerônimo Rodrigues (PT), acusando-o de negar a gravidade da situação e de não tomar as medidas necessárias para combater a criminalidade.
“Enquanto isso, infelizmente, o governador Jerônimo Rodrigues continua fechando os olhos, continua numa postura negacionista. Aliás, a gente que ouve sempre o PT falar de negacionismo, apontando para os seus adversários, quem está agindo com negacionismo é o governador Jerônimo Rodrigues. Eu sei que, assim como as pessoas se dirigem a mim, se dirigem a ele, entretanto, ele que pode agir, que pode tomar providências, mas ele finge que isso não é na Bahia. Chega desse tipo de postura de omissão. A gente quer um governador que atue. E não venha dizer, governador, que não é possível. É possível sim”, afirmou.
Segundo ele, moradores de várias cidades da região têm compartilhado suas preocupações sobre o aumento dos crimes, incluindo homicídios, sequestros e assaltos. “Isso mostra que, infelizmente, o alerta que a gente vem dando que o problema hoje da segurança pública da Bahia não está apenas na capital e também nas grandes cidades, se confirma. Ou seja, o problema da insegurança, ele alcança toda a Bahia”, pontuou ACM Neto.
O ex-prefeito destacou a gravidade da situação em Santo Antônio de Jesus, uma das maiores e mais importantes cidades do interior da Bahia, onde episódios de confrontos entre facções criminosas têm se tornado frequentes. “São episódios de lutas de facções criminosas que também no interior estão disputando. No território, é o tráfico de drogas que chegou e está aterrorizando, são assaltos até sequestro de pessoas. Nos grupos de WhatsApp no interior, as famílias estão em pânico, preocupadas, porque chegou ao ponto de circular lista de pessoas juradas de morte”, disse ele.
O vice-presidente do União Brasil fez um apelo para que o governador crie uma força-tarefa no Recôncavo, unindo forças locais, empresários, prefeitos e a sociedade civil para enfrentar a crise de segurança pública. Ele também sugeriu que Rodrigues busque inspiração nas medidas adotadas pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que, segundo ele, têm sido eficazes no combate ao crime organizado.
“Chega desse tipo de postura de omissão. A gente quer um governador que atue. E não venha dizer, governador, não venha dizer que não é possível. É possível sim. Aliás, eu já lhe convidei algumas vezes para o senhor ver o exemplo do que acontece no estado de Goiás, governado pelo governador Ronaldo Caiado”, concluiu.
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