Cachoeira se despede de dona Cabeluda, ícone local, ao som de Rita Lee
Renildes Alcântara dos Santos, conhecida como Cabeluda, morreu nesta segunda-feira (6)
Moradores de Cachoeira, no Recôncavo, reuniram-se em um emocionante cortejo para se despedir de Renildes Alcântara dos Santos, mais conhecida como Cabeluda, uma das cafetinas mais emblemáticas da região. Após o comovente velório realizado na Câmara de Vereadores da cidade, o corpo da idosa de 80 anos foi acompanhado por familiares, amigos e moradores até o cemitério municipal, ao som de uma música de Rita Lee, [PAGU], tocada por uma motocicleta sonorizada.
Cabeluda deixa um legado de amor e família, sendo mãe de três filhas biológicas e oito filhos adotivos. Sua partida, ocorrida na última segunda-feira (6), devido a um infarto, deixou a comunidade entristecida. Apesar dos esforços médicos na Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira, onde foi internada em estado grave um dia antes de seu falecimento, infelizmente, não foi possível salvá-la
A importância de Cabeluda transcende sua vida cotidiana, sendo tema de dissertação de mestrado e de um livro escrito pela professora de história Gleyza Teixeira. A publicação tornou-se um dos best-sellers durante a recente Bienal do Livro da Bahia, demonstrando o impacto e a relevância da vida desta figura tão marcante na região.
Cabeluda será lembrada não apenas como uma cafetina, mas como um símbolo de resiliência, generosidade e história local. Que descanse em paz.
Voz da Bahia