Durante uma coletiva de imprensa concedida no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), nesta quarta-feira (21), o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, comunicou que o cargo de diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) não será mais ocupado por Edmar Moreira Camata.
Apesar do nome de Camata ter sido anunciado nesta terça-feira (20), a PRF voltou atrás na decisão e declarou que quem se tornará o novo diretor-geral da instituição será o policial Antônio Fernando Oliveira.
De acordo com Dino, a nomeação original para o comando da PRF foi descartada por conta das polêmicas que Camata se envolveu ao realizar publicações nas redes sociais de cunho ofensivo, relacionadas ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a operação Lava Jato, o senador eleito pelo Paraná, Sérgio Moro, e outras questões políticas.
“Em relação a posições dele pretéritas sobre lava jato, Sérgio Moro, Dallagnol, sim, claro [que era de conhecimento da PRF], a questão é que houve uma postagem particular e outras, enfim, realmente não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 e 2018, porque realmente não é um critério, a meu ver, determinante, mas em face da polêmica, é claro que no futuro ele não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos”, afirmou Dino.
“Eu tinha conhecimento da posição política dele, mas o teor de certas postagens, não. Quanto à posição política geral, sim. É feita uma pesquisa, mas não houve o exame de uma determinada postagem. Agora quanto a posição política dele e de outros tantos, claro que havia ciência”, concluiu.(Metro 1)
