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Ricardo Salles é favorito para relatoria da CPI do MST; foco será “ver quem banca” o movimento

Ex-ministro do Meio Ambiente do governo Bolsonaro defende armamento para “defesa” contra o MST, e propõe revisão da questão fundiária no Brasil

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, no G1, o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) argumenta em favor do uso de armas contra o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O nome do ex-ministro é cotado para relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga as ocupações de terras do MST.

Entre os candidatos para o comando da comissão, a ala Bolsonarista é destaque. Ricardo Salles (PL-SP), Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e o Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS) são nomes cotados para a função. Durante a entrevista, Salles afirmou que tem apoio para ser relator, e que o favorito para assumir a presidência do inquérito seria Zucco.

Quando questionado pela jornalista a respeito de um panfleto de 2018 no qual associava armas de fogo à “tolerância zero” com o MST, o deputado disse que não se deve criminalizar o movimento, mas defende armamento em caso de “abuso”. “Pois há muita gente dentro do movimento que faz coisas certas […], mas que, quando tiver abuso, tem que se defender usando armas”, disse.

O ex-ministro também disse que o foco da CPI seria investigar o financiamento do movimento. “Vamos fazer o caminho do dinheiro, ver quem está bancando. E chamar autoridades, governadores”, disse ao blog.

Para o Salles, rever a regularização fundiária no Brasil também seria uma proposta ao final do inquérito. “Eu queria fazer essa discussão da regularização fundiária e falar de terra indígena, problemas fundiários, onde tem unidade de conservação, assentamento do Incra”.(Metro1)

Natan Mobuto

Radialista/Locutor na empresa TVNBN

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