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Reunião convocada pelo Bahia apresenta proposta de compra pelo Grupo City nesta sexta-feira

Reunião convocada pelo Bahia apresenta proposta de compra pelo Grupo City nesta sexta-feira

Creditos da foto: divulgação/ EC Bahia

Nesta sexta-feira (23/9), acontece uma reunião informal entre diretoria e conselheiros do Esporte Clube Bahia para apresentar a proposta do Grupo City, que tem a intenção de comprar o Tricolor. Na reunião, marcada para às 19h, no Museu Tricolor na Arena Fonte Nova, em Salvador, o presidente Guilherme Bellintani e seus pares irão mostrar os planos dos empresários e o debate será aberto para analisar o negócio.

A partir daí, o Conselho fará um parecer com uma recomendação sobre a proposta de compra da SAF: os sócios votam pela aprovação ou não da venda da empresa. Se tudo der certo, a intenção é que o City comece a operar o futebol do Bahia em 1º de janeiro de 2022.

De acordo com o UOL, entre as principais condições para o negócio são: pagamento integral e imediato da dívida do clube, investimento mínimo anual no futebol e plano de estar habitualmente na Libertadores.

O anúncio da proposta da SAF foi feito pelo Bahia na última terça-feira (20/9). Ainda segundo o UOL, o grupo City se propõe a comprar 90% da SAF do Bahia, sendo que os 10% restantes continuam com o clube.

Pela Lei da SAF, isso significa que o Bahia terá a ‘golden share’ que lhe permite veto sobre mudanças de nome, cores, cidade, uniforme, etc. Aliás, o Bahia continuará a se chamar Bahia, sem o acréscimo do City. O acordo prevê que o grupo City quite integralmente a dívida do Bahia de imediato. O valor levantado é em torno de R$ 260 a 270 milhões.

Ainda segundo o UOL, há uma previsão de investimento mínimo anual no futebol do Bahia por parte do City. Esse valor, que não foi divulgado, é correspondente a um orçamento de time na primeira metade da tabela do Brasileiro, isto é, entre os dez primeiros. Não há uma meta esportiva fixada porque o entendimento é de que seria difícil penalizar por não cumprimento.

Dentro do planejamento traçado por Bahia e City, o time deve se tornar um frequentador habitual da Libertadores. Para isso, a aposta é que, mesmo não sendo um dos principais orçamentos do país, o Bahia contará com a gestão esportiva eficiente do City.

Estão incluídos aí o know-how e a tecnologia envolvida na administração do grupo para o futebol. Esse é considerado o grande trunfo da parceria: o time fará mais com o mesmo dinheiro. A ideia é que o projeto esteja consolidado em 15 anos.

SEGUNDO TIME

Dentro do grupo City, o Bahia terá o segundo investimento no futebol, abaixo apenas do Manchester. Mas se considerarmos outros projetos, o valor também será inferior ao do New York City, pois o grupo investirá na construção de um estádio para o time dos EUA, que supera o valor total destinado ao Brasil.

Desconsiderado isso, o investimento no Bahia no futebol em si será maior. Portanto, a diretoria considera que a promessa seja de que o clube se torne o segundo time do grupo, depois do Manchester City.

O City tem dez times pelo mundo, sendo um na América do Sul: o Montevideo City Toque. O Bolivar é um time parceiro. Com o Bahia na Libertadores, o Montevideo não poderá participar do torneio.

Outra vantagem é contar com trocas entre jogadores do grupo que podem ocorrer desde que de forma onerosa. Há regras da Fifa contra empréstimos ilimitados dentro de complexos de grupos. (Aratu On)

Natan Mobuto

Radialista/Locutor na empresa TVNBN

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