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Índice de jovens com HIV cresce; risco de contrair vírus está no comportamento


A Aids não vê idade, gênero ou opção sexual. Desde quando foi descoberta, na década de 80, foram registrados 757 mil casos da doença no Brasil.  Apesar de controlada, o Ministério da Saúde notifica 39 mil novos casos da doença ao ano, e está  preocupado com o aumento do número de casos entre o público jovem, que apresentou maior taxa de detecção do vírus – passando de 9,6 por 100 mil habitantes, em 2004, para 12,7 por 100 mil pessoas em 2013.
“A geração que hoje tem entre 15 e 24 anos é aquela que  não conviveu com o período em que a doença era mais preocupante, quando as taxas de mortalidade eram muito altas. Isso leva a uma despreocupação com o vírus e com o uso do preservativo”, afirma a médica epidemiologista Inês Dourado, professora do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Aids e outras Doenças Infecciosas do Instituto de Saúde Coletiva da Ufba.
A ocorrência da doença na década de 1990 chocou o mundo. A morte de grandes ídolos da música, como os cantores Cazuza, Freddie Mercury e Renato Russo, todos vítimas da Aids, fez a sociedade discutir o tema e pressionar os governos por avanços no tratamento.
O  jogador de basquete da NBA Magic Johnson também anunciou que  possuía  o vírus, no mesmo período, e  se tornou um porta-voz do sexo seguro e da prevenção contra o HIV. Também militante no combate à doença, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, contraiu o vírus em uma transfusão de sangue contaminado e morreu em 1997. Betinho era portador de hemofilia, doença caracterizada por problemas de coagulação do sangue.(Correio)

Natan Mobuto

Radialista/Locutor na empresa TVNBN

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