Morre o deputado e ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra

Depois de quase dois anos lutando contra um câncer no pulmão, o deputado federal Sérgio Guerra, 66, ex-presidente nacional do PSDB e presidente do Instituto Teotônio Vilela, morreu nesta quinta-feira, 06, em São Paulo. Ele foi internado com pneumonia na UTI do Hospital Sírio-Libanês há 20 dias e faleceu por volta das 8h em decorrência de uma infecção pulmonar.

Os principais dirigentes tucanos do País são esperados para o velório, que começará às 11h desta sexta, 07, na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O corpo será cremado no Cemitério Morada da Paz, no município de Paulista, vizinho à capital . O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-governador José Serra, o governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves confirmaram presença. Políticos tucanos e petistas lamentaram a morte do deputado, que foi lembrado como um exímio articulador. 

Em 2006, Guerra coordenou a campanha presidencial de Geraldo Alckmin e, em 2010, a de José Serra. Depois da derrota do ex-governador paulista, aproximou-se de Aécio Neves e foi , ao lado do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos articuladores da ascensão do senador mineiro ao comando do PSDB. “Sérgio Guerra foi conselheiro, articulador, aglutinador. Um político sério, um defensor da democracia e do nosso País. Um grande líder”, escreveu no Twitter o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), lembrando que o correligionário morreu na mesma data em que, há treze anos, o partido perdia o ex-governador Mário Covas.

Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff solidarizou-se com a família de Guerra. “Foi com pesar que tomei conhecimento da morte do deputado federal Sérgio Guerra”, disse a presidente Dilma. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou, por meio de nota, que perdeu um “aliado de todas as horas” e lembrou que convivia com ele há mais de 30 anos.

Antes de entrar no PSDB em 1999, Guerra foi filiado ao PSB e aliado do ex-governador Miguel Arraes, avô de Campos. “Fomos colegas de secretariado duas vezes e colegas de Parlamento em três mandatos, compartilhando momentos importantes da vida brasileira”, escreveu Campos. Em Pernambuco, Guerra foi o principal articulador da aliança entre os tucanos e o PSB.

Foi também um dos principais responsáveis pela aproximação entre Aécio Neves e Eduardo Campos.( Correio)